Palestinianos desumanizados: discurso mediático e político legitima ocupação e violência

Analistas e organizações de direitos humanos alertam para o uso sistemático de uma linguagem desumanizante quando se fala da Palestina. Termos como “animais”, “humanos por pouco” ou “baratas” têm sido repetidos por líderes políticos, comentadores e até meios de comunicação, contribuindo para a legitimação da violência e para a indiferença perante milhares de mortes civis.
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Entre Ramallah e Bruxelas: a longa hesitação portuguesa

Há mais de 25 anos que o Estado da Palestina espera pelo reconhecimento formal de Portugal. Espera, também, por um gesto político que traduza em acto o que tantos já disseram em palavras. Ao longo destas décadas, o país oscilou entre declarações de solidariedade, votos parlamentares simbólicos e promessas adiadas. Entre Ramallah e Bruxelas, entre a vontade popular e a prudência diplomática, firmou-se uma hesitação crónica que agora começa a ser escrutinada com renovada exigência.
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Quem cala, consente? O que perde Portugal ao não reconhecer a Palestina

Quando, a 28 de maio, Espanha, Irlanda e Noruega reconheceram oficialmente o Estado da Palestina, os corredores diplomáticos de Lisboa permaneceram em silêncio. Apesar das moções reiteradas na Assembleia da República, do apoio da maioria da população e da retórica constante sobre os “direitos legítimos do povo palestiniano”, Portugal optou, mais uma vez, por não se juntar ao gesto. A decisão, ou a ausência dela, começa a ter custos.
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