JUSTIÇA À COR: POR QUE OS NEGROS E INDÍGENAS SÃO OS MAIS PUNIDOS — E OS MENOS PROTEGIDOS

Leis antirracistas vigoram em países como Brasil, Canadá e Austrália. Mas a realidade mostra o inverso do prometido: populações racializadas enfrentam maior risco de prisão, violência institucional e abandono perante crimes de ódio. Quando o sistema de justiça replica desigualdades históricas, de que lado está a lei?
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Passaporte para a Liberdade: A Revolução da Mobilidade Juvenil

E se a liberdade coubesse num passaporte? Para os jovens que cresceram em ditadura, atravessar fronteiras era um sonho vigiado. O Estado controlava quem saía, quem voltava, e sobretudo quem ousava fugir. Com o 25 de Abril, essa fronteira desfez-se — e a mobilidade tornou-se símbolo e prática de liberdade. Este artigo traça a transformação radical do direito de circular, estudar, trabalhar e viver além-fronteiras, de uma geração aprisionada ao nascimento de uma juventude europeia.
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Heróis e Carrascos: Quem Foram os Portugueses Que Resistiram ao Estado Novo?

Durante quase meio século, Portugal viveu sob a sombra de um regime ditatorial que suprimiu liberdades, perseguiu opositores e impôs uma ordem moral e política alicerçada no medo. Mas nem todos se calaram. Nem todos se curvaram. Entre as prisões da PIDE, os jornais clandestinos, as greves reprimidas e os exílios forçados, milhares de homens e mulheres resistiram ao Estado Novo com coragem, lucidez e sacrifício.
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Digital Services Act: o teste da liberdade de expressão em Portugal

O Digital Services Act (DSA) promete impor transparência inédita às plataformas online, proteger utilizadores e obrigar gigantes como X, Meta ou TikTok a remover conteúdos ilegais em horas. Mas, a meio de 2025, Portugal ainda não designou formalmente o seu Coordenador de Serviços Digitais e enfrenta um processo por incumprimento em Bruxelas. A nova lei europeia equilibra-se, assim, entre o dever de moderação e o direito fundamental à liberdade de expressão. Quem vigia quem? E que custos — económicos e democráticos — estão em jogo?
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Moda e Liberdade: Como o Estilo Vestiu a Revolução

Pode um vestido ser um gesto político? No Portugal cinzento da ditadura, a forma de vestir não era apenas uma escolha estética — era um campo de batalha. A juventude, sobretudo a feminina, foi forçada a habitar um código visual conservador, moralista e vigilante. Com o 25 de Abril, esse código ruiu, dando lugar a uma explosão de cores, formas e afirmações. Este artigo observa como a moda se tornou símbolo da transgressão, da emancipação e da liberdade num país que, durante décadas, tentou esconder o corpo e domesticar o estilo.
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