Resumo
- Esta plataforma analisa como potências autoritárias, nomeadamente Rússia e China, exploram as vulnerabilidades das democracias para apoiar movimentos de extrema-direita, minando a estabilidade e a integridade democrática.
- O objetivo principal é semear o caos, a instabilidade e a divisão, desacreditando o modelo democrático e enfraquecendo alianças como a UE e a NATO.
- A China adota uma estratégia de longo prazo, focada em construir a sua legitimidade, cooptar elites e garantir um ambiente global favorável aos seus interesses.
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A Teia da Influência Estrangeira
Esta plataforma analisa como potências autoritárias, nomeadamente Rússia e China, exploram as vulnerabilidades das democracias para apoiar movimentos de extrema-direita, minando a estabilidade e a integridade democrática. Explore os mecanismos, os casos e as defesas contra esta ameaça crescente.
Financiamento Russo
Valor estimado gasto por Moscovo desde 2014 para influenciar a política estrangeira.
Poder “Sharp”
Tática de manipulação e penetração informacional usada para semear a divisão e silenciar críticos.
Lobby Chinês
A China superou outros países em gastos para influenciar a política nos EUA nos últimos anos.
O Ecossistema da Interferência
Potências Autoritárias
Rússia e China
Mecanismos
Financiamento, Desinformação, Espionagem, Corrupção
Vetores
Partidos de Extrema-Direita e Elites Cooptadas
Impacto na Democracia
Erosão da confiança, polarização, perda de soberania, instabilidade política.
Manuais de Influência: Rússia vs. China
Embora ambos os regimes procurem minar a democracia liberal, as suas estratégias e táticas diferem significativamente. A Rússia atua como um “disruptor”, enquanto a China joga um jogo de longo prazo para construir legitimidade.
Manual Russo: O Disruptor
O objetivo principal é semear o caos, a instabilidade e a divisão, desacreditando o modelo democrático e enfraquecendo alianças como a UE e a NATO.
- Financiamento direto a partidos (e.g., empréstimo ao Rassemblement National).
- Uso de plataformas como a “Voice of Europe” para canalizar fundos.
- Subornos e corrupção de políticos em troca de favores (e.g., “Ibizagate”).
- Desinformação agressiva para “turvar as águas” informacionais.
- Média estatais (RT, Sputnik) e exércitos de trolls/bots.
- Campanhas sofisticadas como “Doppelgänger” que clonam sites de notícias.
- Espionagem clássica e digital.
- Ciberataques disruptivos contra infraestruturas críticas.
- Recrutamento de “agentes de influência” dentro de partidos como a AfD.
Manual Chinês: O Estratega
A China adota uma estratégia de longo prazo, focada em construir a sua legitimidade, cooptar elites e garantir um ambiente global favorável aos seus interesses.
- Cooptação de elites políticas, académicas e empresariais.
- Viagens à China totalmente financiadas para figuras influentes.
- Uso do Departamento da Frente Unida (UFWD) para construir redes.
- Controlo narrativo e supressão de críticas.
- Média estatais (CRI, CGTN) e campanhas como “Spamouflage”.
- Pressão diplomática e económica sobre meios de comunicação ocidentais.
- Espionagem económica e política através do Ministério da Segurança do Estado (MSS).
- Repressão transnacional de dissidentes no estrangeiro.
- Vigilância através de tecnologia (e.g., 5G da Huawei).
Comparativo de Estratégias Operacionais
Ficheiros de Casos: A Evidência
Explore casos documentados e sob investigação que ilustram as ligações entre figuras e partidos de extrema-direita e as potências autoritárias. Use os filtros para navegar pela base de dados.
Ameaças e Medidas Preventivas
A interferência estrangeira representa uma ameaça existencial para as democracias. Compreender as implicações é o primeiro passo para construir defesas robustas e resilientes.